Cães-guia são os cães de assistência mais famosos da França, mas estão longe de ser os únicos! Várias associações também treinam cães de assistência para pessoas com mobilidade reduzida, para detectar crises epilépticas antes que elas ocorram em seu mestre ou até mesmo para ouvir no lugar de seus mestres surdos ou com deficiência auditiva. Foi sem contar com todo um novo tipo de cão-guia na França, do qual Lol é o primeiro representante!
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" Cão de assistência jurídica ou cão de apoio psicológico, é um cão educado de forma a poder apaziguar as vítimas, e em particular as crianças, durante uma audiência judicial de forma a conseguir que se expressem mais facilmente. A presença do cão, que sabemos ser reconfortante, ajuda-os a viver melhor este tipo de experiência penosa e traumática."
Este projeto germinou na mente de Frédéric Almendros, promotor de Cahors, e foi viabilizado pela formação da associação Handi'chiens, especializada no treinamento de cães de assistência para pessoas epilépticas e/ou deficientes.
Embora esta iniciativa seja inédita na França, os cães de assistência jurídica já provaram seu valor por muitos anos no Canadá e nos Estados Unidos.
Lol, o primeiro cão francês de assistência jurídica
É Lol, um labrador soberbo de pelagem preta e olhar meigo que foi escolhido pela associação Handi'chiens para ser o 1er cão de assistência jurídica na França.Sua função é confortar as vítimas antes e depois da audiência, deixando-se acariciar e acariciar para liberar sua fala com suavidade.
Seu treinamento consistiu principalmente em socializá-lo com os seres humanos e torná-lo o mais imperturbável possível para que não se assustasse com o ambiente de um tribunal: portas batendo, advogados em vestidos, pessoas que levantam a voz etc.
Foi na quinta-feira, 14 de março de 2019, que Lol, de dois anos, foi oficialmente entregue aos bombeiros de Cahors para cuidar e acompanhar o labrador com as vítimas durante o depoimento, caso solicitem ao Ministério Público. . Marie-Claude Lebret, fundadora da associação Handi'chien, especifica nas colunas do Le Figaro que a associação não treina atualmente outros cães para assistência jurídica, mas que outros treinamentos serão feitos quando houver novos pedidos.